Os Anjos também Erram.

Embora desde sempre reconhecido e reivindicado como próprio do homem – errare humanum est – o direito de errar já não pode ser facilmente reclamado. Em todos os campos de trabalho, a indulgência para com a falha humana diminuiu bastante. Escolas de saúde, hospitais e governos não podem continuar negligenciando esse tema.
A crescente conscientização dos custos do erro médico vem forçando as principais vítimas – clientes (pacientes ou não) e trabalhadores de saúde, sobretudo – a melhor se prepararem para enfrentar o problema. Além da preocupação da sociedade com o erro, e do crescente interesse da clientela pelo controle de qualidade do cuidado médico que lhe é destinado, é bastante promissor o engajamento cada vez maior de profissionais de saúde nessa luta. Este livro é um eloqüente testemunho disso.
Com 14 capítulos, vasta bibliografia - mais de 700 obras entre referências e indicações - 18 ilustrações (quadros e tabelas), a autora aborda a falha humana nos estabelecimentos de saúde de forma original e instigante. Valiosa produção para o ensino e para a pesquisa na área da saúde. De indiscutível interesse, igualmente, para as áreas de higiene e segurança do trabalho. Escolas de saúde, hospitais e governos não podem continuar negligenciando esse tema.