História e Memória da Peste Suína Africana no Brasil: Passos e Descompassos
O livro aborda a entrada da peste suína africana (PSA) no Brasil, considerada no mundo, como uma das mais importantes doenças de suínos, pelas enormes perdas diretas e indiretas que causa em importantes segmentos da produção agropecuária.
A PSA escapou da Península Ibérica, onde se mantinha confinada por várias décadas e atingiu, em maio de 1978, uma criação de cerca de 1.200 suínos, no Rio de Janeiro, que era alimentada com restos de refeições, desviadas, clandestinamente, de aeronaves procedentes de Portugal. O Brasil, à época, era o 4º exportador mundial de carne suína, e esse episódio serviu para comprovar a fragilidade da defesa sanitária animal.
O livro, ao resgatar a entrada e disseminação da PSA no Brasil utiliza, como instrumental metodológico, os conceitos de história nova e de memória, tomando como referência a evolução das políticas públicas de saúde animal no Brasil, desde a Colônia. Foram também realizadas entrevistas com os principais atores sociais envolvidos nesse episódio. Ao discutir a história da saúde animal foram ainda revistos outros acontecimentos da área de saúde animal que demonstraram o desinteresse do Estado Brasileiro em discutir e implantar uma política de importação de material genético e de multiplicação animal. A falta dessa política ainda hoje é um tema atual, haja vista o registro de focos de febre aftosa e de outras doenças animais em áreas de produção consideradas livres, segundo as normas internacionais.
Dada a grande dependência tecnológica do Brasil por material genético e de multiplicação animal de outros paises a Academia, os criadores, empresários e outros interessados irão encontrar nesse trabalho os elementos explicativos dos riscos sanitários a que estão expostos nossos rebanhos e as bases para o planejamento de políticas públicas voltadas para o campo da sanidade animal.
A PSA escapou da Península Ibérica, onde se mantinha confinada por várias décadas e atingiu, em maio de 1978, uma criação de cerca de 1.200 suínos, no Rio de Janeiro, que era alimentada com restos de refeições, desviadas, clandestinamente, de aeronaves procedentes de Portugal. O Brasil, à época, era o 4º exportador mundial de carne suína, e esse episódio serviu para comprovar a fragilidade da defesa sanitária animal.
O livro, ao resgatar a entrada e disseminação da PSA no Brasil utiliza, como instrumental metodológico, os conceitos de história nova e de memória, tomando como referência a evolução das políticas públicas de saúde animal no Brasil, desde a Colônia. Foram também realizadas entrevistas com os principais atores sociais envolvidos nesse episódio. Ao discutir a história da saúde animal foram ainda revistos outros acontecimentos da área de saúde animal que demonstraram o desinteresse do Estado Brasileiro em discutir e implantar uma política de importação de material genético e de multiplicação animal. A falta dessa política ainda hoje é um tema atual, haja vista o registro de focos de febre aftosa e de outras doenças animais em áreas de produção consideradas livres, segundo as normas internacionais.
Dada a grande dependência tecnológica do Brasil por material genético e de multiplicação animal de outros paises a Academia, os criadores, empresários e outros interessados irão encontrar nesse trabalho os elementos explicativos dos riscos sanitários a que estão expostos nossos rebanhos e as bases para o planejamento de políticas públicas voltadas para o campo da sanidade animal.
Autor: Francisco Cecílio Viana .
Editora: FEP MVZ